De acordo com artigo publicado pelo The New York Times, pesquisadores encontraram, em Detroit, um paciente de 40 anos que não tinha qualquer dificuldade para ler, escrever ou compreender linguagem. Porém, ele havia perdido a habilidade de escrever com clareza mensagens de texto em seu smartphone. Mais tarde, um exame comprovou que ele havia sofrido um AVC isquêmico moderado.
Esse não é o único caso. Em dezembro, o periódico científico The Archives of Neurology publicou o caso de uma mulher de 25 anos, grávida, cujo marido começou a se preocupar quando ela passou a enviar uma série de mensagens sem sentido. Os médicos também descobriram que a paciente sentiu fraqueza no braço e na perna direita, e que a mesma sentiu dificuldades ao preencher um formulário no consultório do obstetra.
SMS como registro de sintomas os cientistas acreditam que o ato de escrever SMS possa ser a única forma de linguagem controlada por uma parte específica do cérebro, que acaba avariada quando o paciente sofre um AVC. E já que as mensagens enviadas possuem data e hora, elas podem ser de grande valia para que médicos possam determinar, com mais precisão, quando começaram os sintomas do derrame.
Essa prática seria uma grande ferramenta no tratamento desse tipo de ocorrência médica, visto que, quanto mais rápido um derrame for detectado e tratado, melhores serão as consequências para o paciente, que pode ficar com menos sequelas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário